terça-feira, 30 de março de 2010

O AMOR VIROU DOENÇA? (PARTE IV)


OPINIÃO DO LEITOR!




Olha Rico, eu não sei por que você gasta tanto o seu tempo precioso escrevendo um texto tão grande.E principalmente,fazendo um julgamento de algo que você não tem conhecimento pleno,a minha vida!
E mais, podes até ter razão em algumas coisas que dizes, mas acho que não és tão BURRO ao ponto de não saber que, no final das contas, eu farei apenas o que EU QUISER e sentir vontade de fazer. Não serão estes textos de alguém metido a psicólogo, e que ainda mais nem conheço, que me convencerão a mudar de ideia.
EU AMO O CHUCHU. Isso que eu sinto não é uma doença como não cansou de dizer aqui! Quantas vezes ele me quiser e me procurar, me entregarei sem exitar, sem pensar, de corpo e alma, como sempre fiz e faço porque O AMO.
E é por esse amor que estou disposta a enfrentar qualquer coisa, a sofrer e a esperar pelo dia que finalmente estaremos definitivamente juntos.


VAMOS POR PARTES!

Eu escrevo este longo texto e tantos outros porque gosto de ajudar as pessoas. E não perco o meu tempo, pois me dedico a este espaço em minhas horas livres!
Não irei agir de maneira hipócrita. É claro que o meu objetivo é fazer com que você e todos que frequentam este blog sigam meus conselhos, se não, pra que o criaria?
Que eu saiba, um dos objetivos principais de um escritor é influenciar o leitor com sua obra. Se não for por inteiro, pelo menos em parte!
E eu não sou burro. Sei deveras que TODOS, inclusive EU, fazem o que lhe dão na telha no fim de tudo.
Em resumo, meu objetivo obviamente é convencê-los, PORÉM, deixa-se convencer quem quer e quem procura uma melhora pra si!
E é muito tragicômico logo VOCÊ, caro leitor, falar sobre eu querer convencer as pessoas com o que escrevo. Logo VOCÊ que está aí, por longos anos, tentando convencer alguém a amá-lo. Tentando mudar à pura força os sentimentos dos outros por ti!

: P
Sei que se conselho fosse bom não se dava, se vendia. Mas não me importo de oferecer os meus de graça!
É óbvio que não o/a conheço. Nem a você e nem os outros que frequentam este espaço.
Agora de uma coisa eu tenho a mais absoluta certeza, a de que algumas pessoas que lêem ou leram um de meus textos, sobretudo este, identificaram-se ou com tudo ou com algum trecho dos mesmos. E dependendo de seu caso, talvez até cheguem à conclusão de que estou certo em tudo ou em parte do que digo, e irão procurar agir para melhorarem.
E isso é o que me incentiva a escrevê-los!
Agora no caso de quem lê e “faz o que quer” no final, apenas lamento, e torço do fundo do meu coração que realmente consiga fazer valer a pena todos estes anos desperdiçados, os sofrimentos, as pagações de mico, as lágrimas, e fique junto do “Chuchuzinho” finalmente. Apesar de achar que de 100% suas chances são praticamente 0%.
Mas, vai saber!Eu posso estar errado.
A vida realmente nos reserva surpresas. Porém enquanto essas surpresas não acontecem, devemos nos concentrar em nós, em nossa própria vida, SEGUIR EM FRENTE. Procurar viver do presente e aproveitá-lo o máximo possível, de uma forma que nos faça bem e não mal. Pois o passado não volta e o futuro é incerto!
Não é saudável viver em função dessas “surpresas”, de algo que não sabes ao certo se de fato irá ocorrer. E infelizmente, fazer isso é sinal de estar obcecado SIM!

Sabe por quê?

Porque a pessoa que sofre com obsessão amorosa, uma vez que não pode trazer de volta o passado e não se conforma com o presente, ela vive em um mundo de fantasias, em um mundo paralelo, contando com possibilidades e não com certezas.
Ele não me quer hoje, mas pode querer amanhã!”, ”Ele me trata mal hoje, mas no ano que vem pode mudar!”... Quem lhe garante?
É exatamente como um viciado, que consome drogas para fugir da realidade que o “perturba”. A pessoa prefere pintar esse “futuro” em sua mente, viver em função dessa possibilidade incerta para não encarar o fato de que não é correspondida no que sente, de que o parceiro terminou com o relacionamento e, pelo menos neste exato momento, não tem a mínima intenção de reatá-lo.
E tal como as drogas, o efeito dessa ilusão é temporário. E faz com que acabe por constatar que o amanhã chegou, e ele continua a não te querer. O ano que vem já é este ano, e ele continua te tratando mal.
E você continua se drogando com novas ilusões, tecendo esperanças de um novo amanhã, de um próximo ano, que ao chegar provavelmente será igual a estes que está vivendo agora. Continuas PERDENDO TEMPO e desperdiçando sua vida!
Se você, caro leitor ou leitora, se identificar com um pouco ou o todo deste texto, peço que ao menos reflita sobre isso.
Não se trata de uma questão de deixar-se influenciar ou não por um “pseudo psicólogo”, e sim, de analisar o que é melhor pra si.
E não é necessário ser um grande terapeuta para saber quando algo nos faz bem ou mal, para saber que obsessões não trazem absolutamente NADA de saudável e benéfico a NINGUÉM!
É por isso que digo que se a pessoa tomar ela mesma a iniciativa de sair fora disto o quanto antes, se criar força de vontade e tomar uma decisão pelo seu melhor, não será preciso procurar um profissional.
Não que seja ruim procurar por um. Sei que muitos enxergam terapias como coisa pra gente doida, mas não é assim!
TODOS NÓS precisamos de terapia, ainda mais nos dias de hoje. Porém nem todos podem ter acesso, e não possuem mentes suficientemente esclarecidas para entender a importância disso.
E não é para todas as coisas e a todo o momento que devemos procurar ajuda profissional. Muitas demandas podemos resolver sozinhos, é só não deixar que os problemas cheguem a um patamar no qual percamos o controle da situação.
É uma questão de segurar firme as rédeas de sua vida!
Agora se infelizmente sente que o seu caso chegou a um ponto no qual não consegue dar conta por si só, procure ajuda.
Seja na sua religião, no terapeuta, com sua família, enfim. O importante é fazer algo para sair DEFINITIVAMENTE e o mais rápido possível disso, antes que as coisas piorem ainda mais.


CONTINUA...