sexta-feira, 3 de julho de 2009

“... Mas o que é pior, fazer sem saber ou fazer sabendo que está errado?...”

salut les gars!

O título do post de hoje tirei das palavras de um conhecido.
É bem interessante essa indagação!

Nos textos anteriores falei muito de amor não correspondido, auto-estima, auto-responsabilidade, carência afetiva, enfim, assuntos muito manjados e fatidicamente conversados tanto em rodas de pessoas como em consultórios de psicologia.

E mais uma vez, vamos bater na velha tecla.
A auto-responsabilidade!

Por que Rico?


Simples mon Cher!

Vamos do início. É chato, porém necessário!
Apaixonamos-nos por alguém. Oui?
Começamos a projetar em nossas mentes uma imagem perfeita desse alguém [Lembrar post anterior]. Mas por alguma razão, essa pessoa nos decepciona, derrubando por terra tudo o que tínhamos idealizado em relação ao que foi ou poderia ser em um envolvimento!


Neste momento, entramos na fase dos “PORQUÊS”.
“Por que as coisas têm de ser assim?”
“Por que comigo?”
“Por que fui gostar logo desta pessoa?”
“Por que não consigo fazer esta dor passar?”
“Por que não tenho sorte no amor?”
“Por que fulano (a) fez isso, se me dediquei tanto a ela/ele?”
Enfim, perguntas, perguntas e... PERGUNTAS!
Até Deus a gente questiona!
oO”

“Oh Deus! Por que deixaste que isso acontecesse?”

Em falar em Deus...

Claro. Sei que aqui deve haver pessoas céticas, que não seguem uma religião em específico.
Mas deixo claro que faço essa citação como um exemplo. E este exemplo, a meu ver, é lógico!

Segundo os cristãos, Deus deu ao ser humano a capacidade de escolher seu próprio caminho. É o que chamam de Livre Arbítrio.

Porém, há eventos em nossa vida que realmente não advínhamos que irão suceder. É IMPREVISÍVEL!Não escolhemos!
Quando em primeiro instante nos sentimos atraídos por alguém, não é possível prever que esse indivíduo futuramente pode nos fazer feliz ou... Machucar-nos.


Mas...

A partir do momento que estamos interagindo, em contato com esse alguém, já dá para verificarmos se vale à pena apostar em uma amizade ou em um relacionamento. Oui?

Então, se mesmo percebendo que a pessoa não tem atitudes que correspondam ao que você espera, continuas entrando de cabeça,insistindo na tentativa de provar que água e óleo se misturam e que cavalo pode ter chifres,sinto muito, mas quem na verdade está te causando dor e sofrimento é você mesmo (a)!

Se mesmo depois de uma decepção, e estando ciente de que aquela pessoa não era o melhor pra você, continuas lamentando a separação ou rejeição, désolé, mas seu algoz é você mesmo (a).


Vamos a um exemplo.
Claro que devem lembrar aquele caso que contei de início, da garota que eu era afim e que era apaixonada por um cara imbecil, não é?
Pois bem. No fim das contas ele terminou com a mulher, mas não ficou com minha amiga e arrumou outra namoradinha!

Havia momentos que meus outros amigos e eu sentíamos ódio dela (a amiga), por ficar choramingando a “perda” de seu pretendente.
Caramba usa a cabeça!
Se o delinquente não respeitava a própria esposa, iria respeitar ela por um acaso?
Ele já fazia mal a ela sem ser nada dela, iria fazer bem se passasse a ser?
CLARO QUE NÃO!

Nós dizíamos que ela levou um golpe de sorte em não conseguir nada com aquele infeliz.
Que poderia ter sido com ela o que ele fez a pobre moça com quem foi desgraçadamente casado!
E mesmo assim,a condenada não assimilava e chorava,chorava e chorava.
Culpava a Deus, perguntava o que havia de errado com ela, enfim. Parecia uma velha ranzinza que não faz outra coisa a não ser reclamar da vida e culpar tudo e todos pelas suas “desgraças”!

Não está na hora de você assumir a sua responsabilidade (Que infelizmente é de 80 %) no que se sucede em sua vida, ao invés de responsabilizar o mundo e as pessoas?


Aprenda!

A maioria dos acontecimentos de nossa vida é consequência de nossas escolhas, atitudes, opções, ideologias, enfim. Não precisa nem eu falar isso, pois todos estão cansados de saber!

As pessoas quando estão iludidas com alguém (e não digam que é mentira!), tem o péssimo hábito de agirem de modo inconsequente consciente. O que é isso? oO”

Bem, o inconsequente consciente é aquele que diz assim:” Ai,eu sei que fulana (o) não presta,que pode me machucar,que não vale o que o gato enterra,que não me ama.Mas eu tenho que aproveitar a minha vida e as chances que aparecem pra mim.Se os outros acham ruim e errado o que faço,o problema é deles!”

Aí quando está no fundo do poço,se ferrando,sofrendo, esquece que está nesta situação porque quis aproveitar a vida e as “chances” que apareceram.

É mais fácil no final se fazer de vítima e reclamar de tudo e de todos do que assumir a responsabilidade, erguer a cabeça e tentar seguir em frente.

E tem mais.
Se fazer de vítima,mostrar o quanto está sofrendo só piora a sua dor.Por que?
Porque vai apenas despertar um sentimento nos outros: PENA!

É isso o que quer?

Não me levem a mal!
Não estou dando bronca nem lição de moral em ninguém.
Quem sou eu para tal?

Estou apenas sugerindo que façam um exame de consciência. Talvez assim as dores de vocês amenizem!

É VERDADE!

Podem notar.
Quando fazemos uma análise fria e racional das coisas, passamos a compreender melhor a situação. Automaticamente sofremos menos e obtemos um pouco de força para prosseguir.

FAÇAM O TESTE!


E quanto ao peso em seus corações, façam uma faxina.
Uma pergunta: Como está a sua bolsa ou mochila?
Quando sai não aguenta o peso do que carrega?
Então, será que não anda carregando coisas desnecessárias ou entulhos?
Separe o que realmente vai usar e será útil.
Vai ver como o peso vai diminuir!
O mesmo deve ser feito ao seu interior.


REFLITAM!